segunda-feira, 26 de maio de 2008
* - NEM AVANÇAR...NEM RECUAR. - *
Não posso mais...
Estou quebrada, estou arrasada...
Desde algum tempo,
venho lutando para escapar,
escapar à tentação que,
ora discreta...
ora persuasiva, sensível ou sensual,
dança em volta de mim,
como em torno das barracas de feira,
a rapariga brejeira.
Não sei mais o que fazer,
não sei mais onde ir.
Tu me espreitas,
me acompanhas,
tu me invades...
Fujo do meu quarto, lá estás...
recostado, a me esperar.
Na sala em que penetro,
apanho um jornal,
e eis teu rosto,
oculto nas palavras,
de um artigo inofensivo...
Saio, te encontro a sorrir,
por trás de um rosto desconhecido.
Volto às costas,
olho a parede,
tu surges de um cartaz...
Entro em casa para trabalhar,
tu cochilas em meus livros e,
ao pegar em meus papéis,
eu te desperto...
Desesperada,
ponho a minha pobre cabeça,
entre as mãos,
fecho os olhos,
para não ver mais nada.
Mas descubro-te mais vivo .
Mais vivo do que nunca,
instalado em minha casa fechada,
como se fosse...
tua própria casa.
Pois tu arrombaste minha porta.
Instalas-te em meu corpo,
nas minhas veias,
até as pontas dos dedos...
Cantas ao ouvido de minha imaginação,
toca meus nervos,
como se fossem cordas de violão.
Já não sei mais a quantas ando.
Nem mesmo sei se desejo este pecado,
que me acena...
Não sei mais se fujo dele,
ou e o persigo.
Sou tomada de vertigens,
o vácuo me atrai,
como atraí...
ao imprudente alpinista,
que não pode mais,
NEM AVANÇAR ... NEM RECUAR...
LEINECY PEREIRA DORNELES
CASSINO - RIO GRANDE - RSUL
Estou quebrada, estou arrasada...
Desde algum tempo,
venho lutando para escapar,
escapar à tentação que,
ora discreta...
ora persuasiva, sensível ou sensual,
dança em volta de mim,
como em torno das barracas de feira,
a rapariga brejeira.
Não sei mais o que fazer,
não sei mais onde ir.
Tu me espreitas,
me acompanhas,
tu me invades...
Fujo do meu quarto, lá estás...
recostado, a me esperar.
Na sala em que penetro,
apanho um jornal,
e eis teu rosto,
oculto nas palavras,
de um artigo inofensivo...
Saio, te encontro a sorrir,
por trás de um rosto desconhecido.
Volto às costas,
olho a parede,
tu surges de um cartaz...
Entro em casa para trabalhar,
tu cochilas em meus livros e,
ao pegar em meus papéis,
eu te desperto...
Desesperada,
ponho a minha pobre cabeça,
entre as mãos,
fecho os olhos,
para não ver mais nada.
Mas descubro-te mais vivo .
Mais vivo do que nunca,
instalado em minha casa fechada,
como se fosse...
tua própria casa.
Pois tu arrombaste minha porta.
Instalas-te em meu corpo,
nas minhas veias,
até as pontas dos dedos...
Cantas ao ouvido de minha imaginação,
toca meus nervos,
como se fossem cordas de violão.
Já não sei mais a quantas ando.
Nem mesmo sei se desejo este pecado,
que me acena...
Não sei mais se fujo dele,
ou e o persigo.
Sou tomada de vertigens,
o vácuo me atrai,
como atraí...
ao imprudente alpinista,
que não pode mais,
NEM AVANÇAR ... NEM RECUAR...
LEINECY PEREIRA DORNELES
CASSINO - RIO GRANDE - RSUL
* - TUA PRESENÇA - *
Impossível lembrar todas as alegrias,
todas as emoções...
Impossível lembrar todas as descobertas,
já tão enraizadas, que não sei mais
onde a influência delas
começam ou terminam...
Nem poderia apontar agora,
um momento em que ela foi indispensável...
Isto porque ela é sempre necessária,
mesmo quando não estás perto de mim...
Espelho do meu eu,
fragmentada parte com que elaboro
a dinâmica do todo.
E que me ajuda na procura
de um mundo melhor...
Estou falando em ti,
na tua presença,
estou falando em ti,
A quem tive a felicidade de encontrar,
neste meu caminho ...
Eu quero que tudo continue...
Sempre...
Eu quero que exista um tempo,
pelo menos, para pensar em ti,
na tua presença,
e nas belezas por ela mantidas...
Eu preciso de ti, para poder ser eu...
sozinha, muitas vezes,
não me encontro mais...
todas as emoções...
Impossível lembrar todas as descobertas,
já tão enraizadas, que não sei mais
onde a influência delas
começam ou terminam...
Nem poderia apontar agora,
um momento em que ela foi indispensável...
Isto porque ela é sempre necessária,
mesmo quando não estás perto de mim...
Espelho do meu eu,
fragmentada parte com que elaboro
a dinâmica do todo.
E que me ajuda na procura
de um mundo melhor...
Estou falando em ti,
na tua presença,
estou falando em ti,
A quem tive a felicidade de encontrar,
neste meu caminho ...
Eu quero que tudo continue...
Sempre...
Eu quero que exista um tempo,
pelo menos, para pensar em ti,
na tua presença,
e nas belezas por ela mantidas...
Eu preciso de ti, para poder ser eu...
sozinha, muitas vezes,
não me encontro mais...
LEINECY PEREIRA DORNELES
CASSINO- RIO GRANDE - RSUL
* - GANHASTE - *
Tu me capturaste,
e eu não pude resistir,
Corri por muito tempo,
mas tu me perseguias.
Dei voltas, entrei por desvios,
mas tu os conhecias,
tu me alcançaste.
Debati-me...
Ganhaste,
aqui estou eu,
disse sim, quase sem fôlego,
quase sem forças,
e quase sem querer ...
E lá fiquei tremendo,
como um vencido,
á mercê do vencedor.
e eu não pude resistir,
Corri por muito tempo,
mas tu me perseguias.
Dei voltas, entrei por desvios,
mas tu os conhecias,
tu me alcançaste.
Debati-me...
Ganhaste,
aqui estou eu,
disse sim, quase sem fôlego,
quase sem forças,
e quase sem querer ...
E lá fiquei tremendo,
como um vencido,
á mercê do vencedor.
LEINECY PEREIRA DORNELES
CASSINO - RIO GRANDE-RSUL
*- A TI... DESCONHECIDO MISTERIOSO - *
Viestes de distâncias ignoradas,
correstes solidões adormecidas.
E como algo estranho, ancorou,
junto ao cais de minha vida...
E os ventos que o trouxeram, já cessaram
as ondas remotas que sulcastes,
entre águas verdes, e espumas brancas do mar...
já desfaleceram,
e ficaram perdidas noutras noites.
E as estrelas sem fim que te iluminaram,
já não existem... Já não as vejo,
já se apagaram...
Viestes de distâncias ignoradas,
e ficastes a sombra,
sim, a sombra o meu silencio...
E aqui sobre as águas mansas e recolhidas,
sobre o sol que o aqueceu... sobre as areias,
és a sugestão indefinida,
de tudo o que em meu ser,
ficou distante de tua vida...
E quando me supões,
mais ausente, de alma diluída,
na infecunda tristeza de mim mesma,
é quando mais te sonho,
é quando mais te amo...
correstes solidões adormecidas.
E como algo estranho, ancorou,
junto ao cais de minha vida...
E os ventos que o trouxeram, já cessaram
as ondas remotas que sulcastes,
entre águas verdes, e espumas brancas do mar...
já desfaleceram,
e ficaram perdidas noutras noites.
E as estrelas sem fim que te iluminaram,
já não existem... Já não as vejo,
já se apagaram...
Viestes de distâncias ignoradas,
e ficastes a sombra,
sim, a sombra o meu silencio...
E aqui sobre as águas mansas e recolhidas,
sobre o sol que o aqueceu... sobre as areias,
és a sugestão indefinida,
de tudo o que em meu ser,
ficou distante de tua vida...
E quando me supões,
mais ausente, de alma diluída,
na infecunda tristeza de mim mesma,
é quando mais te sonho,
é quando mais te amo...
CASSINO- RIO GRANDE-RSUL
É IMENSO ESTE AMOR... POR TI
É bastante erguer a ti,
os olhos de minha alma,
De minha fantasia,
para encontrar o teu olhar...
E nós nos entendemos.
Tudo está claro,
tudo está em paz...
Em certos momentos...
Tu vens irresistível,
invadir-me...
Tal como o mar... Que devagarinho,
inunda a praia.
E nada posso...
Escravizada, tenho que parar,
seduzida, prendo a respiração,
suspendes o tempo.
O mundo se esvai...
Queria que estes minutos
durassem uma eternidade...
Quando te vais, deixando-me,
afogueada e transbordando de alegria,
Uma alegria profunda...
Não tenho uma idéia a mais,
Mas sei, que me possuís mais do que antes,
algumas fibras de mim
foram tocadas.
Estendeu-se a queimadura,
e fiquei um pouco mais cativa,
cativa do teu amor...
Ainda fazes o vácuo ao meu redor,
mas, desta vez, de forma diferente.
É que és grande demais, aos meus olhos,
Eclipsas tudo...
O que eu amava me parece ninharia
e meus humanos anseios,
como cera derretem-se
ao fogo de teu amor...
E é imenso o meu amor,
por ti...
Leinecy Pereira Dorneles
Fundadora e 1a. Presidente da POEBRAS-CASSINO/RG
Membro da Academia Rio-Grandina de Letras
os olhos de minha alma,
De minha fantasia,
para encontrar o teu olhar...
E nós nos entendemos.
Tudo está claro,
tudo está em paz...
Em certos momentos...
Tu vens irresistível,
invadir-me...
Tal como o mar... Que devagarinho,
inunda a praia.
E nada posso...
Escravizada, tenho que parar,
seduzida, prendo a respiração,
suspendes o tempo.
O mundo se esvai...
Queria que estes minutos
durassem uma eternidade...
Quando te vais, deixando-me,
afogueada e transbordando de alegria,
Uma alegria profunda...
Não tenho uma idéia a mais,
Mas sei, que me possuís mais do que antes,
algumas fibras de mim
foram tocadas.
Estendeu-se a queimadura,
e fiquei um pouco mais cativa,
cativa do teu amor...
Ainda fazes o vácuo ao meu redor,
mas, desta vez, de forma diferente.
É que és grande demais, aos meus olhos,
Eclipsas tudo...
O que eu amava me parece ninharia
e meus humanos anseios,
como cera derretem-se
ao fogo de teu amor...
E é imenso o meu amor,
por ti...
Leinecy Pereira Dorneles
Fundadora e 1a. Presidente da POEBRAS-CASSINO/RG
Membro da Academia Rio-Grandina de Letras
Assinar:
Postagens (Atom)